Como é o curso de Medicina?

Todo mundo sabe qual é o curso mais concorrido do país: nossa amada Medicina! Mas nem todo mundo sabe como é a rotina depois de passar no vestibular, e acabam por se deparar com algo que não queriam, ou que consideram difícil demais. Outros ainda acabam se apaixonando pela profissão!
Hoje vamos comentar como é a rotina neste sonho comum à grande parte dos alunos Doctor!


Medicina
Depois de estudarmos um bocado, finalmente acabou toda aquela rotina difícil de estudos e sacrifício! Não, você se enganou! A rotina continua, e encontraremos pela frente mais estudo. Quem quer escolher a Medicina como profissão precisa saber que terá uma vida recheada sempre de muito estudo, aperfeiçoamento e dedicação.

O curso de medicina tem duração de 6 anos, sendo destes 2 anos de internato:
- Nos primeiros 2 anos, você estuda matérias básicas: anatomia, fisiologia e bioquímica. É meio frustrante praquele aluno que achou que já ia sair cortando tudo e atendendo gente, mas estas aulas servem de apoio para as matérias mais práticas dos próximos anos.
Nas aulas de anatomia, aquela que a gurizada tanto espera no primeiro ano, se aprende sobre os aspectos e estrutura do corpo humano; são aulas em salas e em laboratórios. onde os alunos realizam a tão comentada dissecação de cadáveres, em grupos pequenos e orientados sempre por um professor.
Nas aulas de fisiologia, aprende-se como funcionam os diferentes sistemas do organismo, com aulas práticas e teóricas.

Nas aulas de bioquímica, se aprende como funcionam as células, suas características e propriedades, processos metabólicos, e como a alteração destes podem causar doenças.
Em muitas universidades logo no primeiro ano os alunos iniciam uma espécie de trabalho como agentes comunitários nos "postinhos", para tentar humanizar seu contato com à população mais carente. Geralmente a matéria é obrigatória.

- Nos 3° e 4° ano, é o ciclo clínico: Aprende-se a realizar exames físicos completos nos pacientes.
As aulas são dadas nos consultórios e ambulatórios de hospitais-escola da universidade, e centro de saúde conveniados.
Aprende-se como interpretar exames laboratoriais, raios x, tomografias, eletrocardiogramas, entre outros; depois, relaciona-se os dados que você obteve com os exames para relaciona-los com o dados que você conseguiu do exame físico, em busca do diagnóstico.

- Nos 5° e 6° ano, chega o internato: Aumenta a carga horária, e o aluno terá de aumentar sua dedicação, pois irá aprender a diagnosticar e treinar todas as habilidades que a profissão requer.
Você terá como professores médicos de diferentes especialidades, nos ambulatórios e hospital-escola. Também visitará pacientes e fará consultas, além de realizar plantões e estágio nos serviços de emergência, aprendendo na prática os procedimentos de atendimento emergencial e cirúrgico. Essa parte varia de universidade para universidade: em alguns o aluno já pode realizar pequenas suturas e partos normais, por exemplo. As intervenções mais complicadas não são realizadas por eles, e sim por profissionais formados, e o aluno apenas assiste.
No fim do 6° ano, o estudante, agora já graduado, é registrado no Conselho Regional de Medicina e estará apto para o exercício da profissão de médico, mas apenas como clínico geral. Para ser um especialista, é necessário fazer a residência necessária após o término da faculdade.

Mas e se eu não passar no 1° ou 2° ano? Seria ruim entrar mais velho no curso de medicina?
A idade não é um fator determinante na carreira médica, bem pelo contrário, médicos mais velhos aparentam mais confiança e seriedade.
E não pense que você será um médico famoso com uma fila de pacientes particulares à sua espera logo de cara! Você pode sim, chegar neste ponto, mas para isso vai precisar ralar bastante!

0 comentários:

Postar um comentário