UFRGS reduz exigências para cotas raciais

Agora ficou mais fácil entrar na UFRGS por meio das cotas raciais.
Foi derrubada dia 26/01/12 uma barreira que limitava o acesso de negros oriundos de escolas públicas, o que fez com que o número de negros aprovados nos 10 cursos mais concorridos passou de 24 em 2011 para 114 em 2012 (375% de aumento!).


Segundo o jornal Zero Hora:

"No total, nos 89 cursos oferecidos, o número de aprovados que se declararam negros e de escola pública aumentou 58% neste vestibular em relação a 2011. De 270 aprovados no ano passado, agora a cifra chegou a 427.
Esses cotistas ocupam vagas que, até o ano passado, eram preenchidas por egressos de escolas públicas — especialmente daquelas de perfil diferenciado, como o Colégio Militar e o Colégio Tiradentes.
A resolução altera a seleção das redações que serão corrigidas. Até 2011, os negros tinham de alcançar na prova objetiva a mesma média que os demais candidatos para ter a redação lida.
Só uma parcela pequena, insuficiente para preencher as vagas, obtinha essa média. A nova regra estabelece um escore inferior para os negros terem a redação lida.
Com a divulgação das médias do último vestibular, o efeito da mudança ficou escancarado: cotistas negros foram aprovados em cursos de ponta com notas que, para candidatos universais, só permitiriam acesso a cursos pouco concorridos. A polêmica explodiu na internet.

O caso da Faculdade de Medicina ajuda a compreender a revolução que o vestibular de 2012 provoca. É a primeira vez em 110 anos de existência que 15% (21) dos 140 acadêmicos aprovados no curso são negros."

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